A maratona de séries não acabou ainda, nós atrasamos, mas ela continua! Depois de assistir Ascencion mudei meus planos da TBW e acabei assistindo Mr. Robot.
Direção: Sam Smail, Jim McKay
Roteiro: Sam Smail
Produção: Universal Cable, USA Network
Gênero: Drama, Crime, Suspense
Elenco: Rami Malek, Christian Slater, Portia Doubleday
Um suspense tecnológico segue um jovem programador que trabalha como engenheiro de segurança cibernética durante o dia e como hacker justiceiro durante a noite. Quando o misterioso líder de um grupo hacker underground o recruta para destruir a firma, que ele é pago para proteger, Elliot deve tomar a maior decisão de sua vida.
Quando comecei assistir a série criada por Sam Esmail não dei nada por ela, pois para mim era só mais uma. O protagonista, interpretado por Rami Malek (Need For Speed, Battleship) parecia o típico hacker solitário, sem amigos e com o lema de "foda-se a sociedade" (que foi usado nos cartazes de promoção da série), além de desdenhar das redes sociais e falar mal de grandes empresas. Até o fim da temporada eu engoli minhas impressões iniciais e passei a amar essa série, que em minha opinião é uma das melhores do ano.
Eliot é funcionário da All Safe, uma empresa de segurança de sistemas de internet, que tem como principal cliente um grande aglomerado, a E Corp, que mais tarde, descobrimos é responsável pela morte de seu pai, após negligenciar o tratamento de uma doença adquirida por razão de seu trabalho. No seu tempo livre, Eliot se dedica a hackear criminosos da internet e denunciá-los, anonimamente, sem pedir nada em troca.
Parece mais um ataque nos servidores da All Safe e só Eliot pode resolver o problema que afetará drasticamente a empresa. Porém, depois de muito trabalho ele encontra uma mensagem oculta pedindo para deixar o arquivo malicioso no sistema. O que ele faz? Deixa o arquivo. O que me surpreendeu positivamente é que a série não apela para cenas como essa do NCIS, pelo contrário, na tela do computador existem códigos e linhas de programação.
Parece que o arquivo malicioso não ia dar em nada quando, de repente, um homem estranho contata Eliot e leva o para um depósito, que tem mais hackers ativistas. O nome do grupo é FSociety e eles tem vários planos, o principal é criar uma crise mundial levando o mercado ao colapso, a forma de fazer isso é destruindo a E Corp, que é vista como Evil Corp por Eliot.
A partir disso, a série traz MUITAS surpresas, as quais me deixaram aflito em alguns momentos. Vemos a série pelos olhos de Eliot, muitas vezes percebemos que esse olhar não seja totalmente confiável.
Além de Eliot, temos Angela, interpretada por Portia Doubleday (Her, Rebelde com Causa), sua melhor amiga. Ela trabalha na All Safe, um cargo diferente, e sua mãe morreu do mesmo motivo, que supostamente, o pai de Eliot. Ela tem a vida dela, mas ainda se preocupa com Eliot e com seus problemas, ah, ele é depressivo.
Além de Angela, tem a vizinha e fornecedora de morfina do Eliot, Darlene, vivida por Carly Chaikin (Suborgatory, A Voz de uma Geração). Ela sofre de vários problemas e acaba ficando muito próxima de Eliot.
O Mr Robot (Christian Slater), o hacker anarquista, cheio de mistérios, que diz já no primeiro episódio que o mundo é uma ilusão, que a FSociety pode mudar milhões, bilhões de vidas. Com certeza é um personagem forte.
A narrativa da série é envolvente da vontade de ver tudo de uma vez só, como não disponho de tempo, eu a vi ao longo de três madrugadas. Se você gosta de conspirações, hackers, drama ou suspense, a série é recomendadíssima. Se não gosta, recomendo também e não se preocupe com cenas fortes de sexo ou violência, pode ver com a família.
E você, já assistiu a série? Vai assistir?
